segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Tattoo do dia

Ôh mas é claro!

Boa semana a todos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Prefiro o lifestyle

Prefiro o lifestyle!

É uma questão de preferência, não somente de poder aquisitivo, claro, há casos e casos. Acordar de manhã, dar uma checada básica se está tudo ok, abrir o portão, pegar o capacete (de preferência o aberto), óculos, partida, escape esportivo, cheiro, barulho e aceleração.



Alguns dos proprietários de moto kustom, por uma questão logística, como se movimentar no trânsito de São Paulo de forma mais fácil e econômica, preferem motos menores. Eu inclusive andei estudando a possibilidade de pegar uma pequena notável, deixar ao estilo café racer para utilizar durante a semana na rotina.

É uma escolha complicada para quem tem uma renda apertada como eu, mas por conta dessa escolha até no revés, na dificuldade, fui forçado a sair da minha zona de conforto. Sofri um acidente e o preço do conserto foi de valor absurdo, qual a solução? Encostar a moto na oficina mecânica de um amigo (Voodoo Choppers Hot Kustom Klub), ler o manual de serviço da moto, aprender mais seu funcionamento, aprender a mexer, não sozinho, no meu caso quando tinha dúvidas o amigo Marcelo com vasta experiência em motores e o Zé que tem um bom conhecimento em parte elétrica me davam um suporte.

Hoje novamente rodando com a kustom conheço muito melhor seu funcionamento, aprendi a fazer um diagnóstico com certa precisão dos problemas que ela foi apresentando até alinhar seu perfeito funcionamento. Quem sabe futuramente um curso de mecânica, pois, percebi que muitos mecânicos por aí não fazem uma boa manutenção em sua moto por questão de boa vontade mesmo.

A caminho do trabalho, motociclistas, bikers e motoqueiros reconhecem buzinam, batem papo, motoristas param ao lado pra conversar (esse guidão alto não cansa o braço?), a saída após o trabalho, o prazer de poder pilotar a moto que gosto e que quero pra mim, minha parceira, sem mimimi, selvagem, violenta, barulhenta estilosa. Pego um pequeno trecho de rodovia, chego em casa sem pressa, curtindo o rolê, a volta do trabalho.

Poderia estar em uma motoca menor, econômica, juntar dinheiro para uma cilindrada maior, gosto da minha 535! Desligo a criança e penso ao final do dia...


Prefiro o lifestyle!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Reflexões sobre o uso de um colete

Este texto é dedicado a todos aqueles que representam e  honram seu brasão, que vão além do modismo e respeitam a história e os integrantes de seu grupo/clube. Originalmente publicado por Shark, do ISRA (International Star Riders Association, um grupo de pilotos de Yamaha - Dragstar, Royalstar, Star Warrior, etc). Encontrei ele alguns anos atrás no grupo de emails Clube Virago enviado pelo Bressan do El Bando Moto Grupo.




Reflexões sobre o uso de um brasão.


Caro Amigo,



A partir do momento em que você decidir ou for convidado a entrar em qualquer clube de motocicletas, e aqui vale para MCs e MGs, Associações ou qualquer outra denominação, um dos pré-requisitos é que você esteja alinhado à filosofia desta entidade. Portanto esteja atento a isso!


Em linhas gerais, esta terá valores que deverão ser respeitados por você. Mas algumas coisas serão comuns a qualquer uma: o prazer de pilotar uma motocicleta; a satisfação de conviver em grupo --- identificado pelo brasão do clube a qual você fará parte e a honra de participar de uma outra família. É preciso estar ciente de que a partir daquele momento algumas coisas mudam. A prioridade não é mais do indivíduo, mas do grupo a qual se faz parte. Não estou dizendo aqui que o grupo está acima do indivíduo, mas sim que a partir daquele momento alguns valores mudam de lugar: o que importará é que o grupo esteja junto, unido como se todos os integrantes fossem um só. Não importa o lugar, o destino, o prazer agora é outro; é o de estar junto, de fazer parte de algo em um conjunto maior; de dividir valores e usar com orgulho aquele brasão. E isto deve bastar, já que laços fortes se formaram, na mesma medida em que as experiências e a convivência aumentarem. Alguns destes laços acabarão sendo para toda a vida e outros, ainda que não se queira, de vez em quando, irão se desfazer. Mas o importante é que duraram o tempo necessário para terem se tornado inesquecíveis.

Tal qual como na vida, o que foi desfeito será preenchido por outro, sem que isso substitua o anterior. Afinal, relacionamentos humanos são insubstituíveis, porque deixam marcas indeléveis por onde passam. Mas de alguma forma isso garantirá a entidade a continuidade necessária para prevalecer, a partir do momento da criação de novos laços, ainda mais vigorosos, e de novo, enquanto durem.

Então quando você recebe um brasão, recebe com ele a imensa responsabilidade de levar toda a história daquele grupo. Leva a lembrança de cada integrante que pertenceu ou ainda pertence ao clube; leva o trabalho daqueles que lutaram para que a entidade da qual você faz parte hoje seja respeitada na comunidade. Leva um pouco da paisagem e da poeira da estrada que você e os integrantes já percorreram. Leva também a sua própria história de vida, lá no fundo dos alforges. A família, a namorada, a noiva, a esposa, os filhos, os amigos (os inimigos também, como esquecê-los) e mesmo aqueles colegas de trabalho, distantes que mal falamos, ainda que não viajem ou mesmo curtam o motociclismo, entram conosco nessa grande aventura, porque sabem e vêem os seus passos e com quem você roda diariamente ou aos fins de semana. Quando você pilota identificado, você leva uma tradição que vence o tempo.



Portanto quando chegar a sua hora, seja grato ao conquistar o direito de usar determinado brasão, pois certamente aquelas pessoas que estão lhe conferindo esta CONDECORAÇÃO, estarão lhe recebendo de braços abertoos e lhe dizendo naquele momento um sonoro: Seja bem vindo a nossa família! Você a partir daquele momento estará representando uma miríade de rostos, personalidades e quiçá, nações (caso a entidade escolhida seja internacional). E o que pedem em retribuição? Apenas a sua lealdade; o seu comprometimento com a entidade que você representa; e que você use aquele brasão com muita honra e galhardia. Acho que isso não é pedir muito. Ou é?